SINOPSE: 20 contos apresenta a genealogia de um talento. Das primeiras tentativas, no início dos anos quarenta, quando já era possível notar o poder de observação e a habilidade para condensar situações em cenas breves, até o apogeu demonstrado nos últimos trabalhos, pode-se seguir quase cronologicamente a evolução da sua prosa. A vida de Capote, ela mesmo merecedora de um tratamento ficcional, também serve para traçar paralelos. O escritor era fascinado pela alta sociedade americana, e ela retribuiu a adoração. Os dois primeiros contos apresentam essa sociedade com uma certa reverência, enquanto trabalhos tardios, como “Mojave” e “A pechincha”, traçam um retrato muito mais cru, e provavelmente acurado, daquela classe. Nos últimos contos, ele se debruça com olhar agridoce sobre a infância, passada numa grande casa cheia de primos e tias no sul empobrecido do país depois da Depressão. Entre essas duas pontas, transparece um tanto da dureza da vida de exilados na cidade grande, um bocado de solidão e de corações partidos. Um vasto e magistral desfilar de ilusões perdidas até o refúgio na infância, nos contos em que Capote mostra a sua melhor forma.
Editora: Companhia das letras
Idioma: portugues
Capa: brochura
Paginas: 287
Ano: 2006
Edição: –
SOBRE O AUTOR: –
DESCRIÇÃO:
Livro usado, primeira página contém anotações. Capa com sinais de manuseio, pontas amassadas, capa fronal contém adesivo colado. Lombada contém etiqueta de identificação do SEBO.
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