Livro usado, edição brochura, com 152 páginas, sem grifos ou anotações, capa interna , primeiras e ultimas paginas com manchas de oxidação, nada que afete a leitura. Pontas e bordas da capa com sinais de manuseio. Extremidades externas das páginas amareladas com manchas de oxidação,
Ano: 2013 / Editora: Benvira / Tamanho: médio 22 x 15 x 2
literatura nacional
Na década de 1970, um grupo de adolescentes brasileiros vai a Israel para ajudar na colheita de frutas cítricas e aprender a história do país. Eles dispõem de alguns dias de folga, mas estão proibidos de viajar à Europa, onde um judeu ingênuo poderia ceder às tentações burguesas e se desviar do caminho do sionismo. Um deles transgride a interdição e vai para Londres. Com esse enredo, Luis S. Krausz tece a fascinante história de famílias de judeus russos e do Império Austro-Húngaro, dispersas após a Primeira Guerra e o início do nazismo. Nas suas andanças, o jovem parece reatar os laços entre parentes de Israel, Inglaterra e Brasil. Mas ele sabe que o tempo, a distância e o esquecimento desfizeram esses laços para sempre. O fascínio do narrador pela cultura austríaco-alemã não o impede de referir o Holocausto, em um contraponto sombrio às suas exaltações da Europa Central. Não é possível esquecer que os homens dessa Europa admirável, que produziram a filosofia e a arte mais sublime, também enlouqueceram e retornaram à barbárie, levando o mundo à destruição e ao horror. Lemos Deserto desejando que o livro não termine. A prosa de Luis S. Krausz é fluente, clara, com longos períodos proustianos, citações e ensaios. Ronaldo Correia de Brito
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